data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Subtenente Ronivaldo
Guarda ao busto do Duque de Caxias, composta por militares trajando uniformes históricos
Na última quarta-feira (25), mais uma uma vez o toque do clarim convocou a tropa para comemorar o nascimento do Patrono do Exército Brasileiro.
Em uma formatura realizada no Centro de Adestramento - Sul, a 3ª Divisão de Exército (3ª DE) comemorou o Dia do Soldado, que tem como data simbólica o dia do nascimento de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias.
A solenidade contou com a presença dos soldados de hoje, representados pela tropa composta por militares das unidades sediadas em Santa Maria, e pelos soldados de ontem, nossos veteranos, que passaram, aos mais jovens, o legado de amar e defender a Pátria.
Entre as autoridades presentes, participaram da cerimônia, o prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom, e o arcebispo da arquidiocese, Dom Leomar Antônio Brustolin, e demais autoridades civis e militares.
O Exército Brasileiro valoriza os recursos humanos de várias formas; dentre elas, está a concessão de condecorações militares. Durante a formatura do Dia do Soldado, foi realizada a entrega solene de medalhas, como forma de reconhecimento da instituição àqueles que se destacaram de diversas maneiras, ao longo do exercício da profissão militar.
O verdadeiro valor do soldado data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Com Soc 19º GAC
Soldado do 19º Grupo de Artilharia de Campanha em Santiago (RS), realizando tiro de precisão
Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, nasceu em 25 de agosto de 1803, em uma fazenda chamada São Paulo, na então capitania do Rio de Janeiro. Os feitos heroicos de Caxias, nas revoltas internas e na Guerra da Tríplice Aliança, renderam-lhe o título de "O Pacificador". Tal reconhecimento deve-se à habilidade do militar como estrategista, e pela atuação sempre marcada pela simplicidade, humanidade e altruísmo, com os quais conduzia as negociações.
Soldado de hoje
O soldado de hoje, e de sempre, prepara-se incansavelmente para garantir a integridade nacional, ajudar em calamidades públicas, atuar em missões de paz em vários países, amparar a população nas enchentes, na escassez de alimentos ou de água e nas ações contra a pandemia que assolou o mundo inteiro.
Paraíso do Sul divulga programação da Semana da Pátria 2021
O fiel depositário dos preceitos de Caxias está nas selvas, na caatinga, no pantanal, nas montanhas e nos pampas, com o olhar atento e vigilante de sentinela da paz, preparado para mantê-la a todo custo.
O general de Exército Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, comandante do Exército Brasileiro, declara que "com entusiasmo, celebramos a memória do Patrono do Exército Brasileiro e reverenciamos nossos militares, homens e mulheres que abraçaram o nobre sacerdócio de servir ao país, com abnegação e sem medir o sacrifício próprio e familiar. Obrigado Soldado"!
O Fogo Simbólico da Pátria data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Subtenente Ronivaldo
O Fogo Simbólico da Pátria surgiu em 1937, no Rio Grande do Sul, idealizado por um grupo de patriotas que procurava um símbolo que representasse o civismo brasileiro. O fogo foi escolhido por ser um elemento, cuja descoberta deu início à evolução do homem.
A ideia foi levada à Liga da Defesa Nacional, na época, que acolheu com entusiasmo e sugeriu que o fogo deveria percorrer o território nacional, em uma corrida de revezamento. Assim, em 1938, uma pequena corrida ocorreu, em um trecho de 26 quilômetros, entre Viamão e Porto Alegre, constituindo-se na 1ª Corrida do Fogo Simbólico da Pátria.
Em Santa Maria, este símbolo foi recepcionado, em 16 de agosto, por autoridades do município, e deve permanecer nas instalações da Polícia Federal até 1º de setembro, quando será conduzido até a Praça Saldanha Marinho, onde será transferido para a pira que se encontra no palco central.
No dia 7 de setembro, a chama será extinta em um ato simbólico, com a arriação da Bandeira Nacional. A cerimônia encerra a Semana da Pátria que, neste ano, ocorrerá de forma abreviada (sem o tradicional desfile cívico-militar), em decorrência da crise sanitária pela qual passamos.